Jaider Esbell, segundo seu site, é do povo Macuxi, nasceu em Normandia, Roraima e viveu grande parte de sua vida onde hoje é a Terra Indígena Raposa – Serra do Sol (TI Raposa – Serra do Sol).
Se denomina artivista e tem produções que vão de pinturas e produções textuais à audiovisuais e performances. Suas intencionalidades nas artes partem da cosmogonia de seu povo e das suas vivências, trazendo concepções de vida coletiva e questionamentos políticos, pessoais e de sua comunidade de forma articulada. Se formou em Geografia em 2007, e desde muito antes, trabalhou para conseguir viver da arte, ganhando em 2016 o Prêmio Pipa como referência em arte contemporânea.
Como pesquisador eu adotei as linguagens artísticas como forma de fazer política e a escrita na língua do colonizador é uma maneira de tornar traduzível para as mais diferentes línguas possíveis aquilo que por si só não tem bastado.
ESBELL, p. 31-45. narrativas insurgentes. coleção aya vol.1.
Em 2010 Jaider promoveu, com curadoria própria, o I Encontro de Todos os Povos em Roraima, que contou com a participação de onze povos indígenas representados por seus artistas. A partir daí a necessidade de um espaço para produção-pesquisa-circulação-extensão da arte indígena contemporânea se fez presente, surgindo em 2013 a Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea¹.
A produção marca o tempo dando suporte aos fazeres em diálogos e contextos da arte indígena contemporânea autônoma e protagonista, nessa parte do Brasil.
Jaider s Esbell sobre a galeria de arte indígena contemporânia
Em 2016 Jaider ganhou o Prêmio PIPA Online, e em 2021 foi indicado novamente. A seguir algumas de suas obras indicadas:
1 – “Arikba, a mulher de Makunaimî”, 2020, Acrílica e posca sobre tela, 72 x 75 cm2 – “O anúncio do dilúvio”, 2020, Acrílica e posca sobre tela, 100 x 75 cm
3 – “A Vaca”, 2017, Acrílica e posca sobre tela, 100 x 100 cm
4 – “Zoomorfo”, 2016, fitas, marcadores, tinta acrílica, casca e galhos de árvores, 110 x 120 cm
5 -“Maldita e desejada”, 2013, acrílica sobre tela, 400 x 400 cm
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REDES SOCIAIS DO ARTISTA:
INDICAÇÕES:
ACESSE O TEXTO: AUTO DECOLONIZAÇÃO – UMA PESQUISA PESSOAL NO ALÉM COLETIVO – JAIDER ESBELL MAKUXI – primeiro capítulo do livro Narrativas Insurgentes do Laboratório AYA
ACESSE O TEXTO: Dá pra aprender com a colonização escravista?
¹ Galeria Jaider Esbell de Arte indígena Contemporânea
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