A socióloga e artista Frida Orupabo é a segunda pessoa que integra o projeto Tecendo Sensibilidades. A artista norueguesa com heranças nigerianas atualmente reside em Oslo, na Noruega, onde produz sua arte que, de acordo com seu site, consiste em trabalho digital e colagens de vários tipos que exploram questionamentos relacionados à raça, relações familiares, gênero, sexualidade, violência e identidade.
Os meus trabalhos não são silenciosos, eles falam para quem olhar para eles. Como as minhas colagens, a maioria das figuras olha diretamente para você; te obriga a vê-las, mas elas também te veem. Criar trabalhos que ‘olham de volta’, para mim, é questionar uma ‘mirada branca’ e sua percepção do corpo negro
34ª Bienal. Frida Orupabo
Desde 2013 a artista divulga suas produções digitais principalmente através de sua conta no Instagram (@nemiepeba), também como imagens de domínio público que “a artista permanece sem acesso ao nome dos seus sujeitos – cujas imagens anônimas e martirizadas são de domínio público e derivadas dos dos processos coloniais de objetificação”, de acordo com o site de divulgação de sua participação na 34ª Bienal.
A partir das suas produções digitais, também são desenvolvidos de forma manual e artesanal a maioria das suas esculturas, colagens e fotomontagens físicas, aproximando a artista das pessoas que aborda nas suas produções, quando faz o exercício de descontextualizar e então assimilar, reelabora e, então, transformar.






1 Frida Orupabo, Sem título. Agosto de 2018.
2 Frida Orupabo, Sem título. Outubro de 2018.
3 Frida Orupabo, Sem título. Agosto de 2021.
4 Frida Orupabo, Sem título. Julho de 2020.
5 Frida Orupabo, Sem título. Dezembro de 2019.
6 Frida Orupabo, Sem título. Outubro de 2018.
Em parceria do Museu Afrobrasil com a 34ª Bienal, Orupabo está na exposição coletiva “Faz escuro mas eu canto”, desde 4 de setembro até 5 de dezembro desse ano, no Pavilhão da Bienal, localizado no Parque Ibirapuera, portão 3, Vila Mariana, em São Paulo – SP.
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