Camila de Moraes é diretora e jornalista, gaúcha e residente de Salvador há mais de uma década. Idealizadora e curadora do Festival Cinema Negro em Ação, Camila é também militante pelos direitos negros desde nova e vem marcando seu posicionamento antirracista no cinema, por meio de produções como o premiado documentário ‘O Caso do Homem Errado’, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. A série de ficção chamada “Nós Somos Pares”, que aborda a vida de seis mulheres negras e suas relações de amizade e amores, e o curta-metragem “A Escrita do Seu Corpo”, que trata a questão da identidade racial e de gênero por meio da poesia.
Outra atuação relevante foi o seu trabalho como produtora e co-roterista do documentário “Mãe de Gay”, vencedor de dois Galgos de Ouro no Festival Universitário de Gramado.
Fui criada assim, e isso fez com que continuasse militando, buscando melhores condições de vida para as pessoas. Quando vou fazer um filme, preciso falar sobre pessoas negras que são mortas desde sempre. Estamos em 2019 e continuamos vendo essas mortes. A minha vida é sempre por conta de uma luta
Acesso: gauchazh.clicrbs.com.br
“A ESCRITA DO SEU CORPO” Assista!
Narrativas documentais, com Camila de Moraes
As séries documentais estão cada vez mais presentes nos streamings e o documentário já é conhecido como um “gênero de entrada” para uma carreira no audiovisual, especialmente para as mulheres. Por isso, lançamos a categoria PILOTO DE SÉRIE DOCUMENTAL este ano e, pensando nesta categoria, convidamos a cineasta Camila de Moraes @klmoraes para esta live.
Narrativas documentais, com Camila de Moraes
“Em março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher (8/3), data que propõe a reflexão sobre a história e a luta das mulheres na busca pelo reconhecimento de seus direitos. Com o mote Diversidade Feminina, durante todo o mês, a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) e suas instituições vinculadas irão oferecer uma programação especial, com diversas atividades que direcionam a atenção para as conquistas e demandas da mulher gaúcha.”
O Caso do Homem Errado
Em 2018, a cineasta se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem: o documentário “O Caso do Homem Errado”, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. A precursora foi Adélia Sampaio, diretora da ficção “Amor Maldito” (1984).
Aclamado, o “O Caso do Homem Errado” esteve na seleta lista de pré-selecionados pelo Ministério da Cultura para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar em 2019.
Saiba mais!
Entrevista sobre o documentário
Camila de Moraes fala sobre seu filme O Caso do Homem Errado