Adriano Denovac é historiador, suas pesquisas tem interesse na relação: cinema e história, sócio fundador da Emitai Produções, produtora audiovisual independente, graduado em História, (UFSC 2014), Mestre em História do Tempo Presente (UDESC 2017), vinculado ao AYA – Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais. Será o mediador do diálogo contemporâneo Imagens Encruzilhadas.

Atualmente está finalizando seu doutorado em História do Tempo Presente, linha de pesquisa Políticas de Memória e Narrativas Históricas na universidade Estadual de Santa Catarina – FAED/UDESC com o projeto de pesquisa sobre o Antonio Pitanga “EU SOU UM NEGRO EM MOVIMENTO”: NARRATIVAS DE ANTÔNIO PITANGA SOBRE SER MUNDO NO TEMPO PRESENTE  É bolsista vinculado ao AYA – Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais, sob a orientação da Profa. Dra. Claudia Mortari e durante o 2° EPD será mediador do Diálogo: Imagens Encruzilhadas.

Adriano também já foi mediador em nosso primeiro evento, o 1º Encontro Pós-colonial e Decolonial, onde mediou o Diálogos Contemporâneos: Narrativas Históricas com Gerson Galo Ledezma Meneses (UNILA) e o professor Joaquim Paka Massanga (UFMG).

Lives:

III Intervenções Históricas – Beatriz Nascimento, Mukasonga, Pitanga e Fanon

A quinta mesa do III Intervenções históricas será composta pelo doutorando Adriano da Silva Denovac (discente PPGH UDESC), doutoranda Siméia de Mello Araújo (discente PPGH UDESC), mestranda Cadídja Assis Pinto (discente PPGH UDESC) e mediação pelo doutorando Rodrigo Ferreira dos Reis (discente PPGH UDESC). 

A mesa tem como proposta não narrar experiências no tempo, mas sentir o tempo das experiências vividas e transmitidas em um território cuja prática intelectual é uma reflexão analítica na qual acaba por se expressar na teoria de nossos sujeites   históricos. Desta forma, esta mesa se propõe a evidenciar a potência da vida que se torna teoria a partir de uma perspectiva que vai para além da história”.  

Além disso, partem para “o diálogo com as seguintes problemáticas: o que é uma intervenção histórica? A história quer intervir em quê? Como as interlocutoras e interlocutores do nosso diálogo compreendem a História? Propomos, então, pensar Beatriz Nascimento, Scholastique Mukasonga, Antônio Pitanga e Frantz Fanon na chave da interpretação sobre a intervenção histórica”.

Acesse aqui

Cine-Debate do curta metragem BAILE (2019)

Cine-Debate da 11ª Semana Acadêmica de História – “Mídias e Representações” sobre do curta-metragem BAILE (2019), com a diretora do filme Cíntia Domit Bittar (Novelo Filmes) e a mediação do doutorando Adriano da Silva Denovac (PPGH/UDESC). 

Para assistir o filme clique aqui

Conexões Literárias: Abril Despedaçado com Adriano Denovac

“Conexões Literárias com Adriano Denovac, historiador e doutorando em História do Tempo Presente, pela Udesc, pesquisador do AYA – Laboratório de estudos Pós-coloniais e Decoloniais e sócio da Emitai Filmes, sobre o filme Abril Despedaçado de Walter Salles (2001). O filme que, ambientado no sertão brasileiro, conta uma a história de uma vingança e do matador encarregado de executá-la, Tonho, um jovem impelido por seu pai a vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival por conta de uma rixa que as duas famílias conservam por disputas de terras. O filme, que é baseado no livro Prilli i Thyer (em português, Abril Despedaçado) do escritor albanês Ismail Kadaré, é fio do enredo dessa conversa que pretende dialogar com a literatura e o cinema.”

ACESSE: Canal no YouTube do Instituto Ella Criações Educativas – Conexões Literárias

Produções Textuais:

NARRATIVAS HISTÓRICAS E CILADAS COLONIAIS. In: Claudia Mortari, Luisa Tombini Wittmann. (Org.). Narrativas Insurgentes: decolonizando conhecimentos e entrelaçando mundos. 234ed. Florianópolis: Rocha Gráfica e Editora, 2020, v. 1, p. 09-387.

O livro que você tem em mãos apresenta uma crítica contundente à colonialidade e ao capitalismo, às inúmeras opressões construídas pela modernidade e sustentadas na contemporaneidade. Não se trata de denúncia, que se encerra em si mesma, mas do transbordar de re-existências na construção e visibilização de conhecimentos plurais e projetos de equidade. Ou seja, é força em meio ao caos, como nos inspira a escritora, professora e poetisa indígena Eliane Potiguara. A obra surge da frutífera interlocução entre pesquisadores no I Encontro Pós-Colonial e Decolonial “Diálogos Sensíveis: produção e circulação de saberes diversos”, ocorrido entre os dias 23 e 25 de outubro de 2019, na FAED-UDESC, organizado pelo AYA – Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais.3 Este livro, portanto, disponibiliza reflexões potentes, compartilhadas nas rodas de conversa do evento por pessoas de distintos campos e lócus de enunciação, na construção de um conhecimento científico coletivo, situado e suleado. Os textos que compõem a presente obra têm a decolonialidade, a interseccionalidade e a desobediência epistêmica como princípio teórico e prático e são escritos por intelectuais comprometidos com a luta antirracista, antipatriarcal e anticapitalista.

Acesso em:

O  Ser Mundo Antônio Pitanga e o sentido colonial da presença e da representação negra no cinema: uma análise do filme Pitanga (2017).. In: X Encontro Estadual de História – ANPUH – BA, 2020, Vitória da Conquista. Combates Pela História. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2020.

A presente proposta de comunicação é parte da discussão que elaboro em minha tese e tem como objetivo, a partir da análise fílmica do ator afro brasileiro Antonio Pitanga, apontar o discurso elaborado sobre negras e negros no cinema e também do ponto de vista do ator, pensando em que medida se deu a atuação de Pitanga no cinema brasileiro, seu posicionamento político, suas contribuições e debates sobre a luta antirracista e sua preocupação com a representação dos negros e negras no cinema. Para esta comunicação vou analisar essas perspectivas com base no filme Pitanga de 2017, que recupera no presente as memórias do artista e busca construir uma narrativa sobre esse ator negro e seu locus frente ao racismo. A análise do filme dialogará com os campos de estudos Pós-Coloniais e Decoloniais, uma vez que em sua trajetória cinematográfica Pitanga tenta romper com o sentido colonial da presença e da representação negra no cinema, isso se dá também através de uma elaboração estética com propostas de sensibilidades outras, o que permite uma problematização sobre o papel de um cinema com perspectivas decolonias: que tenha como proposta uma descolonização estética e a possibilidade de provocar a construção de subjetividades decolonias, aponto e discuto o trabalho de representação do ator como uma contribuição decolonial importante. A experiência no mudo de Antonio Pitanga, segundo minha análise, tem articulação com essas perspectivas

Acesso em: Anais eletrônicos 

O cineasta e a Santa: Juliana do Amor Perdido

“Juliana do Amor Perdido foi exibido como hors concours no Festival de Berlim de 1970. Rodado entre 1969 e 19702 no litoral de São Paulo, mais precisamente no Guarujá e em Piracicaba, produzido pela Entrefilmes e pela Vera Cruz e distribuído no Brasil pela Metro Goldwyn Mayer. Juliana do Amor Perdido é uma obra importante, mas praticamente desconhecida na filmografia brasileira e do grande público. Este artigo contextualiza a produção de Juliana do Amor Perdido, explora sua má recepção pela crítica e posterior reavaliação, a reação do órgão de censura do regime militar e a relação do próprio Sérgio Ricardo com o filme. Também dirá por que o filme merece maior reconhecimento.”

Acesso aqui! 

Narrativas e experiências: relações entre a teoria e o ser a partir do encontro com Bell Hooks. 

O Trabalho que proponho articula se a partir de minha experiência como estudante no Programa de Pós Graduação em História da UDESC, no segundo semestre de 2019, mas ele é também uma “colcha de retalhos” desses caminhos que tenho vivido nos embates, debates, conversas, silêncios, olhares, esperanças, lutas e leituras nos campos de pensamento Pós – Coloniais e Decolonias, portanto, é uma discussão que não pretende articular somente os conceitos e autoras (es) dos campos de estudos referidos, mas é uma narrativa de experiência em processo, que acontece no presente mediado por uma relação “intertempos”. O motor do debate que aqui apresento foi a leitura de Bell Hooks, precisamente o capítulo “A teoria como prática libertadora” do livro Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade (2013). Inspirado pelo pensamento da autora a discussão aqui proposta tem um caráter pessoal deliberadamente traçado, no sentido de aproximar a escrita desse trabalho com a proposta do texto supracitado de Bell Hooks, entendendo que o “pessoal” evocado aqui implica na percepção de um sujeito histórico, portanto compartilhada por uma infinidade de sujeitos (as) outros (as) que me representam e eu a eles (as), nesse momento eu sou “o eu coletivo”, daqueles (as) que compartilham o mesmo locus de enunciação e insígnia da cor. Cabe ressaltar que a obra da autora tem um diálogo pontual com o feminismo, entretanto, o texto me instigou também por tornar possível refletir de forma mais ampla outros pontos, tais como: o fazer teórico, o ensino de história, o tempo presente e suas múltiplas temporalidades, vivências/experiências, horizontes de sentidos.

Acesso aqui!

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