Este artigo apresenta e examina criticamente o trabalho de um grupo de investigadores na América Latina e nos Estados Unidos que estão a desenvolver uma nova interpretação da modernidade, da globalidade e da diferença. América Latina e Estados Unidos que estão a desenvolver uma nova interpretação da modernidade, da globalidade e da diferença da modernidade, da globalidade e da diferença. Chamei a este grupo “o programa de investigação modernidade/colonialidade programa de investigação modernidade/colonialidade” para me referir ao que parece ser uma perspetiva emergente, mas significativamente coerente, que é perspetiva emergente, mas significativamente coerente, que está a alimentar um conjunto crescente de investigação, reuniões, publicações e outras actividades. Investigação, encontros, publicações e outras actividades em torno de uma série de conceitos partilhados, mesmo que conceitos partilhados, mesmo que sejam objeto de debate. Este conjunto de trabalhos constitui uma nova perspetiva latino-americana, mas não apenas para a América Latina, mas para o mundo das ciências sociais e humanas como um todo. As ciências sociais e humanas no seu conjunto. Isto não significa que o trabalho de um tal grupo seja apenas de interesse para o mundo supostamente universal das ciências sociais e humanas. Apenas de interesse para as ciências sociais e humanas supostamente universais, mas sim que o próprio grupo procura intervir o próprio grupo procura intervir decisivamente na discursividade das ciências modernas para configurar um novo espaço de produção configurar um outro espaço para a produção de conhecimento – uma outra forma de pensar, “um paradigma”. Uma outra forma de pensar, “um outro paradigma “3 a própria possibilidade de falar de “mundos e saberes de outra forma”. O que este grupo sugere é que um “outro pensamento”, um “outro conhecimento”, um “outro saber”. outro”, um “outro conhecimento” – e um outro mundo, no espírito do Fórum Social Mundial de Porto Alegre – são certamente possíveis.

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