Carol Lima de Carvalho
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Carol Lima de Carvalho é Doutoranda em História do Tempo Presente na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Tem Mestrado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP (2019) e Graduação no curso de Licenciatura em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC (2016). É Vinculada ao AYA -Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais e Vice-Presidente da Associação de Mulheres Negras Antonieta de Barros (AMAB). Pesquisadora associada ao Centro de Estudos Culturais Africanos e da Diáspora (CECAFRO) da PUC/SP e Conselheira no Conselho Estadual das Populações Afro descendentes de Santa Catarina (CEPA/SC). É uma das fundadoras do projeto AfroPower Ubuntu e integrante da coordenação da Marcha de Mulheres Negras em Santa Catarina (2015).
RESUMO: presente artigo tem o intuito de apresentar reflexões sobre experiências, práticas e estratégias de mulheres negras nas cenas carnavalescas na cidade de Florianópolis/SC entre 1970 e 2022. Para resistir e (re)existir na capital catarinense, a população negra naquele contexto lutava contra o racismo, preconceito e discriminação. No entanto, na escrita da história do carnaval de Florianópolis é possível identificar uma ausência na presença das mulheres negras neste processo, resultado do processo violento de epistemicídio. A pesquisa, a partir da metodologia de interseccionalidade, apresenta por meio de entrevistas, audiovisual e sambas-enredos ponderações sobre a historiografia catarinense, as experiências de mulheres negras na formação de espaços sociais e culturais e uma proposta de construção de narrativas contra hegemônicas. Por fim, a pesquisa insere-se no campo dos estudos pós-coloniais e decoloniais, apontando nas trajetórias a importância da ancestralidade, decolonialidade de corpos e tradição oral.
PALAVRAS-CHAVE: mulheres negras; carnaval; Florianópolis/SC
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