Clotildes Lalau: A  trajetória da educadora e militante antirracista na cidade de Criciúma (1957-1987)

Autora: Juliana de Souza Krauss

A dissertação de Juliana de Souza Krauss, graduada em História pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2007) e mestra em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2012), conta a trajetória de uma importante figura do movimento negro de Criciúma, Clotildes Lalau. Este trabalho compõe um rol de bibliografia que tem contribuído para as leituras e pesquisas realizadas pela equipe do projeto audiovisual do Aya Laboratório sobre a Imprensa Negra em Santa Catarina através da memória de mulheres negras. 

A partir da narrativa biográfica de Clotildes, a autora apresenta como se articulavam os movimentos e pessoas negras em Criciúma; como ocuparam espaços de disputa de narrativas; a atuação de Clotildes Lalau como militante; os congressos que ela e outros grupos organizavam no combate às violências do racismo; a importância que a Associação da Etnia Negra de Tradição e Cultura e a Sociedade Recreativa União Operária tiveram para os movimentos negros organizados em Criciúma;  além de explorar sua trajetória de educadora, na qual auxiliou mulheres negras na formação para os cargos de professoras normalistas e escolarização de classes populares.

Esta pesquisa foi fundamental para a pesquisa do nosso projeto audiovisual, pois Clotildes será uma das personagens da narrativa fílmica, pois ela participou na imprensa criciumense denunciando o racismo em alguns jornais da época como Jornal do Sul (1977) e Tribuna Criciumense (1987), em alguns dos textos assinando com o codinome “Tulipa Negra”. 

 

João Gabriel Santos Pinto (Bacharelado em História – UDESC/FAED)

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja(2017). Atualmente é Bolsista da Universidade do Estado de Santa Catarina. Tem experiência na área de História. 

AYA LABORATÓRIO

Laboratório de Estudos Pós-coloniais e Decoloniais – AYA