ANMIGA (Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade )

a que já estava dada. A ANMIGA é formada por coordenadoras também chamadas “mulheres-terra”, dentre elas, Sônia Guajajara, Célia Xakriabá, Joênia Wapichana e entre outras mulheres se organizaram politicamente suas candidaturas para que, em 2023, após a eleição do governo Lula, se consolidou o ministério dos povos indígenas coordenado por Sônia Guajajara. Outros cargos políticos foram sendo ocupados por mulheres indígenas, em sua grande parte, integrantes da ANMIGA, que carrega esse compromisso da luta contra o Marco Temporal e as violências de gênero impostas. Além de fornecer esse espaço de acolhimento de mulheres indígenas com elas e para elas. 

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A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) reúne as mulheres indígenas de todos os biomas brasileiros, um espaço de acolhimento e preservação do corpo-território indígena. As mulheres indígenas organizaram a partir do ano de 2019 a “Marcha das Mulheres Indígenas” onde reuniram-se em Brasília para marchar juntas, com apoio de outros movimentos sociais que ali também realizavam suas ações, no caso a “Marcha das Margaridas”. Fortalecendo a luta, o evento tomou proporções grandes, articulando redes de mulheres indígenas por todo o Brasil onde juntas denunciaram a violência contra as populações indígenas que enfrentam no governo daquele ano, marcado por violência e racismo contra os povos originários. A ANMIGA é instituída então em 2021, no contexto da pandemia durante o processo de organização da “2ª Marcha das Mulheres Indígenas”, pois elas entenderam que precisavam ocupar os cargos legislativos para que conseguissem combater as violências do governo e os problemas futuros da emergência climática