UMBANDA: ENTRE A CRUZ E A ENCRUZILHADA

Lísias Nogueira Negrão, 1993

O artigo considera a umbanda, religião afro-brasileira de constituição recente,  como  estando  dividida  entre  os  apelos  de  suas  raízes  negras  e  os atrativos legitimadores da adoção dos princípios éticos cristãos. Embora pouco racionalizada e postulando uma visão de mundo predominantemente encantada, vem crescentemente moralizando-se a partir, sobretudo, das influências do ideal kardecista da caridade. Tal incorporação não é, contudo, linear, mas reinterpretada a partir da vivência concreta de seus agentes e moderada pela necessidade  da  cobrança  por  serviços  religiosos  prestados  e  pela  “demanda”, concepção  mágica  de  conflito  interindividual.

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Negrão, L. N. (1993). Umbanda: entre a cruz e a encruzilhada. Tempo Social, 5(1/2), 113-122.

Imagem do Museu de Arte Moderna (MAM-Bahia).

AYA LABORATÓRIO

Laboratório de Estudos Pós-coloniais e Decoloniais – AYA