Filipe Noé da Silva é professor adjunto na UDESC, atuando em História Antiga e Medieval, e docente nos programas de Mestrado Profissional em História e Pós-Graduação em História. Com mestrado e doutorado em História pela UNICAMP, onde também atuou como professor colaborador, desenvolve pesquisas sobre a Antiguidade Clássica e foi pesquisador visitante na Universitat de Barcelona.
Produções:
“De sua pecunia” o evergetismo dos libertos na Hispania Romana: uma leitura a partir da Epigrafia Latina – https://doi.org/10.15210/lepaarq.v21i41.27029
Neste artigo Filipe analisa o evergetismo dos libertos na Hispânia Romana, entre os séculos I e II d.C., a partir da Epigrafia Latina. A pesquisa examina as benfeitorias cívicas feitas por ex-escravizados, com foco nas dinâmicas sociais e políticas dos libertos nas cidades da província Hispania Ulterior Baetica, considerando os desafios impostos pela Lex Malacitana e as formas de reconhecimento público a essas iniciativas.
A África romana e a escravidão: em busca de uma leitura mediterrânica – https://doi.org/10.5007/2175-7976.2024.e103926
O artigo examina o conceito de “sociedade escravista” de Moses Israel Finley, aplicando-o à escravidão na África Romana, integrada ao sistema imperial romano até o período tardo-antigo. Utilizando documentos epigráficos, também explora essa integração e sugere conexões entre o comércio de escravizados na África e outros mercados do Império Romano Tardio, com base em uma epístola de Agostinho de Hipona.

Professor adjunto na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atuando como docente nas disciplinas de História Antiga e Medieval. Integra o Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) e o corpo docente do Mestrado Profissional em História (PROFHISTÓRIA) nesta mesma instituição. Integra o Laboratório AYA (Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais). Cursou mestrado (2016) e doutorado (2023) em História na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde também atuou como professor colaborador entre os anos de 2020 e 2022, sob a orientação de Pedro Paulo Abreu Funari. Desde a graduação (2009-2012), realizada na Pontificia Universidade Católica de Campinas, desenvolve pesquisas sobre a Antiguidade Clássica. Durante o doutorado, foi pesquisador visitante na Universitat de Barcelona, junto ao CEIPAC (Centro para el estudio de la Interdependencia Provincial en la Antigüedad Clásica), sob a supervisão de José Remesal Rodríguez. Suas pesquisas principais estão voltadas ao estudo da Antiguidade Clássica, com ênfase nos seguintes temas: escravidão e liberdade no Mediterrâneo Antigo; Relações de Gênero na Antiguidade; Epigrafa Latina; Literatura Latina; Historiografia Antiga; Cristianismo Primitivo; Cultura Popular na Antiguidade e História da Arqueologia. Tem experiência em temas referentes aos Usos do Passado (Antigo e Medieval) no mundo contemporâneo; História da Arqueologia Brasileira; Patrimônio Histórico e Ensino de História. Integra a equipe editorial da Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade (Unicamp) e atua como coeditor da Revista Heródoto (Unifesp). Tem publicado, no Brasil e no exterior, artigos, capítulos e livros sobre História Antiga. Organizou os volumes “Desigualdade Social na Antiguidade: agenciamentos e linhas de fuga” (2023) e “Historia Antigua en dialogo: humanidades digitales e innovaciones metodologicas” (2022, Archaeopress, Oxford). ORCID: 0000-0001-5075-0131.




