A Lei 11.645/2008 Uma Década de Avaços, Impasses, Limites e Possibilidades

Os textos reunidos neste livro são absolutamente pertinentes para uma reflexão educacional do país. Ao se dedicarem à trajetória de uma proposta curricular aparentemente simples – a obrigatoriedade do ensino das histórias e culturas dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas no Brasil – autores de lugares acadêmicos diferentes abordam as implicações derivadas da Lei n° 11.645, de 2008, ao completar dez anos de vigência. O tema desta obra tem, como ponto de partida, o currículo proposto por uma lei que se apresenta aos educadores como uma redação objetiva e simples, porém se insere num percurso complexo. essa lei constituiu-se de forma conturbada nos espaços legislativos após a promulgação da Lei Federal n° 10.639 de 2003 e, a partir desse ano até 2008, entre idas e vindas de relatores da ãmara dos Deputados e do Senado Federal, conseguiu tornar-se conteúdo escolar obrigatório nas escolas brasileiras.

Acesse o primeiro capítulo da obra, “O equilíbrio de Histórias: experiências no ensino de História por meio de narrativas africanas e indígenas”, disponível no link abaixo:

Profª Drª Cláudia Mortari (Coordenação)

Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995), mestrado (2000) e doutorado (2007) em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. É professora associada de História da África do Curso de Graduação em História e docente nos programas de Pós-Graduação em História (PPGH) e em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade do Estado de Santa Catarina, nas linhas de pesquisa Políticas de Memória e Narrativas Históricas e Saberes Históricos no Espaço Escolar, respectivamente. Coordena o Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais – AYA, do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED/UDESC) e projetos de extensão e pesquisa no campo dos Estudos Africanos. Atua principalmente nos seguintes temas: história de África, literaturas africanas pós-coloniais, ensino de história de África, diáspora africana. Desde 2019 é integrante da Comissão de Ações Afirmativas e Diversidades da UDESC – CAAD.

Profª Drª Luísa Tombini Wittmann (Vice-coordenação)

Professora Associada do Curso de Graduação e de Pós-Graduação em História (PPGH e ProfHistória) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), é licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000), bacharel em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2002), mestre e doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente, coordena o Laboratório de Estudos Pós-coloniais e Decoloniais (AYA-FAED-UDESC) e o Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória-UDESC), além de projetos de extensão e de pesquisa no campo da História Indígena. Atua principalmente nos seguintes temas: Ensino de História Indígena, História do Brasil Indígena, Missões Jesuíticas, História Laklãnõ-Xokleng, Cinema Indígena.

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AYA LABORATÓRIO

Laboratório de Estudos Pós-coloniais e Decoloniais – AYA